(...) O nome próprio, na condição de signo lingüístico, deve merecer o mesmo cuidado dispensado às demais unidades lingüísticas, especialmente no contexto literário. Conceituado como elemento de individuação, o nome próprio designa um único objeto identificado num ato de fala. É a marca lingüística pela qual a sociedade toma conhecimento do indivíduo. Tal função designativa aponta-o como elemento estritamente denotativo, característica esta que lhe é peculiar, no dizer de John Stuart Mill, segundo o qual somente os nomes comuns, além da denotação, podem conotar certos atributos e certas formas externas, o que os coloca em franca oposição aos nomes próprios.
Fonte: Cadernos do CNLF, Série IV, nº 07; 2000.
(Acesso em 24/12/2010)
* Os Antropônimos em Machado de Assis: uma leitura morfossintática. - Tânia Maria Nunes de Lima Câmara (UNAM)
* Os Antropônimos em Machado de Assis: uma leitura morfossintática. - Tânia Maria Nunes de Lima Câmara (UNAM)
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