O objetivo deste trabalho é investigar a base conceitual que professores do Ensino Fundamental possuem sobre a categoria nominal de gênero. Para tanto, a partir de estudos sobre a categoria de gênero e a compreensão conceitual, analisamos as verbalizações a respeito do tema, coletadas por meio de entrevistas, de um total de oito professores de duas turmas das 2a, 4a, 6a e 8a séries, atuantes em uma escola pública da cidade de Maringá-PR. Os resultados demonstram que, de modo geral, os entrevistados, embora apresentem a relação da categoria com “masculino e feminino” e com os “substantivos”, quando são solicitados a definir gênero gramatical, confundem-se e mostram-se bastante inseguros. Além disso, para a diferenciação do gênero masculino e feminino, encontramos a variação do uso de apenas um até três critérios, quais sejam: o sexo; a terminação (flexão/derivação) e o artigo (concordância). Os resultados mostram, ainda, que a maioria dos professores tem domínio da nomenclatura referente à categoria de gênero nominal, no entanto, alguns deles não conseguem justificar a relação e os limites que separam dois dos conceitos básicos que envolvem o trabalho com o tema: o gênero gramatical e o sexo dos seres.
Palavras-Chave: Gênero gramatical. Compreensão conceitual. Professores.
Fonte: Revista Línguas & Letras; Vol. 11; No 20; 1º Semestre de 2010.
(Acesso em 24/12/2010)
* A compreensão do gênero gramatical por professores do ensino fundamental: imprecisão conceitual. - Edson Carlos Romualdo (Doutor em Letras pela UNESP – docente da graduação e da pós-graduação da Universidade Estadual de Maringá (UEM); Fabiana Poças Biondo (Mestra em Letras pela UEM e docente da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul)
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